
Com um grupo de amigos, em que Rother se encarregava dos teclados, começou a fundir vários géneros populares na altura e, numa mescla de hip-hop, techno e Miami bass, despontava um som explosivo, cuja base, alguns anos depois, viria agitar as pistas de dança sob a designação de “electro”.
Estávamos em 93 quando Rother conhece o produtor alemão Bernhard Laux (aka Heiko Laux) que idealizava a criação de uma editora capaz de divulgar artistas que se movimentavam na esfera do electro-techno onde Rother naturalmente se encontrava. A Kanzleramt Records surge em 94 na cidade natal de Laux, Bad Nauheim (Alemanha) e está actualmente sedeada em Berlim. Com cerca de 140 edições, onde se encontram nomes como Johannes Heil, Christian Morgenstern, Alexander Kowalski ou Heiko Laux, coube a Rother a honra de ter o 1º álbum no catálogo deste conceituado selo com “Sex With The Machines”. Este registo, de 97, veio catapultar o praticamente desconhecido Anthony Rother para a dianteira de um movimento em ascensão, surpreendendo a comunidade musical com um disco fresco e inovador, onde os Kraftwerk usavam os sons ácidos da Roland 808 num convite explicito à dança. “Sex With The Machines” tornou-se rapidamente um ícone da cena electro, alterando e dando pistas para a música que nos anos seguintes invadiria os clubes de todo o mundo.

Talvez inspirado pelos acontecimentos, Rother fundava no ano seguinte a Psi49Net, que serviria de plataforma não só para os seus trabalhos como para a de artistas que considerava de alguma forma inovadores.
“Trans Europa Express” e “Don’t Stop The Beat” (98/99), temas intemporais, colocaram desde inicio o nome da Psy49Net nos charts de alguns dos mais conceituados djs internacionais, e os álbuns “Simulationszeitalter” e “Hacker” (2001/02), confirmavam o nome de Rother como referência incontornável de todo o movimento.
Sven Vath foi igualmente atraído pelo fenómeno e o encontro entre os dois veio a resultar em colaboração nos ep’s “Contact” e “Fire” (2000/02), ambos editados pela Virgin, e mais tarde “Komm”, editado sob a designação Vath & Rother pela Cocoon de Vath. Neste período Antohny Rother corre clubes e festivais internacionais, tendo sido considerado pela Groove Magazine o 2º melhor live de 2002, apenas batido pelo dos Underworld.
Com a criação da DataPunk, em 2003, Rother inicia uma nova aventura editorial. A Datapunk, surgia baseada nos valores da liberdade e futurismo, direccionada para as novas tendências do electro, vindo a transformar a paisagem deste género musical e contribuindo para a redefinição do mesmo como o vemos (ouvimos) nos dias de hoje. “Popkiller” (2004), 1º álbum de Rother no seu novo selo, fez parte de todos os charts e foi eleito álbum do ano pela revista Raveline. No ano seguinte “This is electro (works 97-2005)” composto por 2 cds + dvd, dava a conhecer parte importante da obra deste visionário, acrescentando imagens de concertos e videoclips, como que se fechando um ciclo.
Recentemente criou a Stahl Industries onde editou “Art is A technology”. Neste Lp/Cd, liberta-se da música de dança, entrando no campo da exploração sonora, onde constrói paisagens sintetizadas e atmosferas minimais no seguimento do trabalho feito na editora de ambient Fax.
“Super Space Model”, editado este ano, retoma o tema da comunicação recíproca iniciada no aclamado “Popkiller”, dando primazia aos instrumentos analógicos, num hibrido techno/electro que tem definido a linha de som de clubes um pouco por todo o mundo nestes últimos 3 anos.
Sven Vath foi igualmente atraído pelo fenómeno e o encontro entre os dois veio a resultar em colaboração nos ep’s “Contact” e “Fire” (2000/02), ambos editados pela Virgin, e mais tarde “Komm”, editado sob a designação Vath & Rother pela Cocoon de Vath. Neste período Antohny Rother corre clubes e festivais internacionais, tendo sido considerado pela Groove Magazine o 2º melhor live de 2002, apenas batido pelo dos Underworld.
Com a criação da DataPunk, em 2003, Rother inicia uma nova aventura editorial. A Datapunk, surgia baseada nos valores da liberdade e futurismo, direccionada para as novas tendências do electro, vindo a transformar a paisagem deste género musical e contribuindo para a redefinição do mesmo como o vemos (ouvimos) nos dias de hoje. “Popkiller” (2004), 1º álbum de Rother no seu novo selo, fez parte de todos os charts e foi eleito álbum do ano pela revista Raveline. No ano seguinte “This is electro (works 97-2005)” composto por 2 cds + dvd, dava a conhecer parte importante da obra deste visionário, acrescentando imagens de concertos e videoclips, como que se fechando um ciclo.
Recentemente criou a Stahl Industries onde editou “Art is A technology”. Neste Lp/Cd, liberta-se da música de dança, entrando no campo da exploração sonora, onde constrói paisagens sintetizadas e atmosferas minimais no seguimento do trabalho feito na editora de ambient Fax.
“Super Space Model”, editado este ano, retoma o tema da comunicação recíproca iniciada no aclamado “Popkiller”, dando primazia aos instrumentos analógicos, num hibrido techno/electro que tem definido a linha de som de clubes um pouco por todo o mundo nestes últimos 3 anos.

Apesar de ser considerado um dos mais importantes produtores activo nos últimos 10 anos, é ao vivo que a reputação de Rother ganha contornos de fenómeno. Rodeado de uma autêntica parafernália de instrumentos musicais, onde sobressaem os sintetizadores e teclados analógicos, cada concerto transforma-se numa autêntica experiência física e mental para Rother, que utiliza todo o material em tempo real enquanto se movimenta freneticamente de um para outro, cantando em alguns dos temas que são seleccionados no momento. Na antítese de um live act para laptop, as suas prestações são vistas pelo próprio como experiências interactivas em que tudo é definido e trabalhado em tempo real mediante a comunicação que se estabelece entre ele e a sua audiência. Este é o segredo de um artista que continua a percorrer palcos, para regozijo dos mais atentos ao seu trabalho e dos novos seguidores do movimento que ajudou a criar.
(Fonte: http://www.sonicculture.com)
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