quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Minimal Art - Série Taschen (Essential)

No início dos anos 60, vários artistas começaram a expor em Nova Iorque e Los Angeles trabalhos como uma lâmpada fluorescente aparafusada diagonalmente à parede (The Diagonal of May 25, de Dan Flavin) ou placas de metal deitadas no chão (Aluminum-zin Dipole E/W, de Carl Andre).
Estes objectos confundiram os críticos, que não sabiam como descrever e definir estas novas obras de arte. Por isso, recorreram a numerosos termos – por exemplo, Arte ABC, Cool Art, Estruturas Primárias. Mas conseguiram chegar a um acordo e a uma definição: a Minimal Art, título do ensaio do filósofo de arte inglês Richard Wolheim publicado em 1965, sinónimo de minimalização do conteúdo artístico. O movimento da Minimal Art transcende a pintura, apesar de diversos pintores trabalharem próximo dela.
Num sentido estrito, apenas os objectos, esculturas e instalações de cinco artistas se inscrevem na Minimal Art: Carl Andre (1935), Dan Flavin (1933-1996), Donald Judd (1928-1994), Sol LeWitt (1928) e Robert Morris (1931). Contudo, nenhum concordou com o rótulo minimal artist.

(Fonte imagem: the diagonal of May 25, 1963 (to Constantin Brancusi), 1963)

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