Esta instalação de 2005, criada pela canadiana Angela Bulloch, nascida em 1966, é bordejada por 1001 chapas de metal numeradas e dispostas em sequência, contornado as paredes que a delimitam.Estas chapas foram usadas pela agência ambiental canadiana para numerar árvores.
Sete canais com sons, trabalhados por Florian Hecker (figura incontornável da editora austríaca Mego), disparam polifonias sonoras que atravessam a instalação, ao mesmo tempo que as luminosidades controladas automaticamente variam, destacando aspectos e encobrindo outros.
Um texto em branco fluorescente destaca-se numa das paredes quando a luminosidade se torna difusa.
Quando a luz baixa ao seu mínimo os fios brancos que formam a “floresta” adquirem fluorescência assumindo composições várias de acordo com o lugar onde nos situamos. Há um ponto, um e só um, que nos permite penetrar a floresta de fios.
Penetrar até um lugar delimitado a partir do qual se torna impossivel prosseguir.
Lá em frente, quatro círculos litografados, cuja visibilidade é favorecida ou anulada pelo jogo das luminosidades.
No chão outro círculo litografado parece em vias de construção: junto a ele um martelo e outros instrumentos de trabalho.
Referência evidente a “Sisteen Miles of String”, apresentada em New York, no ano 1942, por Marcel Duchamp.
1 comentário:
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