Em apenas 2 anos os Pan-Pot, duo formado por Tassilo Ippenberger e Thomas Benedix, tornaram-se um caso sério na cena electrónica germânica. Numa a altura em que as catalogações se desvanecem e a busca por novos caminhos na música de dança assume real importância, dadas as exigências de um público cada vez mais exigente, os Pan-Pot e a “sua” Mobille vão se destacando entre pares.A história de ambos confunde-se ao longo deste período. Fundada em 2005 por Anja Schneider, a Mobille edita no mesmo ano o primeiro EP dos Pan-Pot intitulado “Popy & Cate” (mobilee 02) a que se seguiram mais seis novas edições, duas das quais partilhadas com Sebo K e Daniel Stefanik.
A berlinense Einmaleins Musik foi igualmente responsável pela afirmação dos Pan-Pot, editando dois ep’s originais e dois dedicados a remisturas de “Maffia EP” com contribuições de Barem, Lee VanDowski, Agnés e Camea.Na inversão de papéis passaram pelas suas mão temas de Misc., Anja Schneider & Sebo K, Sweet & Candy, Mathias Schauffhauser, Damien Schwartz, entre outros.
Passado este tempo cabe a honra aos Pan-Pot de editarem o primeiro álbum numa das mais excitantes editores da actualidade. O seu Lp de estreia, apropriadamente intitulado “Pan-O-Rama”, conduz-nos a uma viagem que percorre as diversas direcções do techno, apropriando-se do passado mas tendo sempre o futuro no horizonte.
Negro, minimal e ácido, “Pan-O-Rama” dá continuidade ao excelente trabalho até agora desenvolvido pela dupla constituindo uma boa amostra do que nos poderá reservar o séc. XXI.
(Fonte: Sonic Culture)
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