
Computador à frente, o meu fiél companheiro deste fim de semana e a procura de uma inspiração que tarda em aparecer...tenho que terminar isto até 2ªf e não me chateiem para sair! Já tenho cigarros que cheguem!
E como estes longos "encarceramentos pedagógicos" são propícios ao "quase isolamento total" de tudo o resto, meto um disco e levanto o volume! Ouço aquilo que não costumo ouvir...e cada vez gosto mais de pormenores!
Desconfio que esta semana não tenha tempo de vir aqui dar um saltinho pelo que deixo adiantada uma proposta porreirinha para o próximo fim de semana! No Porto, mais uma vez!
Quando falamos em música de dança, a França é por certo um daqueles paises que encabeça o pelotão da frente com nomes fugitivos como Daft Punk, Dimitri From Paris, Kid Loco, Lady B, Justice, Joakim, DJ Mehdi, Oxia, Sebastien Tellier, Laurent Garnier, Air entre outros.
O "French Touch" chegou, parou e rebentou de forma fantástica pelo mundo da música electrónica e os seus filhos são tantos que nem dá para os enumerar...todos, no entanto há alguns que merecem destaque na Xangai como o caso de Vitalic!
Não sei se já repararam mas por norma nunca realço um daqueles albuns que toda a gente fala e irrefutavelmente são mesmo muito bons, porque penso que a isso têm vocês acesso fácil ou pelo menos menos difícil de dar, e isso não é o que a Xangai pretende!
Aqui gosta de se falar das outras coisas...boas, melhores, más ou até péssimas e desagradáveis, no entanto quando aceitei o desafio "Xangai Market" foi desta maneira que ficou estabelecido no "contrato de trabalho" e sinceramente, é assim que me sinto bem!
Por isso, hoje não vos vou falar do Bob Sinclair (que não tenho nada contra ele..que fique descansado!) mas antes de outro senhor que anda nos meandros da música há quase uma década e merece o nosso "chin chin".
Com o seu EP de estreia “Poney Ep”, editado pela Gigolo Records (casa mãe de DJ Hell) em 2001, Vitalic percorreu as pistas de dança de todo o mundo como um Wagner das raves.
Era claro, desde o início, que Pascal Arbez, o francês por detrás de Vitalic, não era apenas mais um produtor de música de dança, mas um artista visionário, cujos temas eram de irresistível apelo à dança.
Todos aqueles que ficaram seduzidos por “La Rock 01”, “You Prefer Cocaine” e os dois “Poney”, que juntos constituem um dos melhores EP’s de techno do século XXI, aguardavam pela chegada do tão esperado primeiro álbum, “Ok Cowboy”, editado em Abril de 2005 pela Pias.
Música de dança, experimental, órgãos e música francesa, é desta forma que Vitalic descreve um álbum, que demorou cerca de 3 anos a produzir na sua casa campestre situada no sul de França. Dois anos após "Ok Cowboy", Vitalic apresenta um álbum gravado ao vivo "V-Live", durante uma actuação em Bruxelas, sem cortes nem edições, onde é perceptível a reacção entusiástica da assistência.
Dia 19 deste mês vem ao Sá da Bandeira naquela que é a sua única visita a Portugal, por isso não é de desperdicar.
8 temas não editados até hoje, mas que fazem frequentemente parte do alinhamento dos seus concertos, Vitalic traz o seu novo espectáculo SELECTOR. Um cruzamento ente o live act e o Dj set que promete incendiar a vampiresca sala invicta!
Para acompanhar Vitalic, atrás dos pratos estarão os tugas Helder Leite, Freshkitos e o kompactizado Expander (que cada vez gosto mais...continua!).
Pode ser que ainda aí dê uma voltinha, logo se vê!
Um abraço Luisito!
1 comentário:
Viva o French Touch.
Por aqui fala-se muito no French Touch 2.0. veio pa ficar. :) Institubes, Ed Banger, Kitsuné, sao as Editoras da moda.
Plo menos é o que me parece.
Um abraço Joao.
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