
Escreve João Santos: "O impacto daquilo que a Sublime Frequencies faz tem hoje o efeito de sugerir que o Mundo rel só começa depois de terminada a última página de resulados de um motor de pesquisa. Isto porque contraria o discurso de homogeneização cultural e determinismo antropológico tantas vezes coincidente entre os mais activos agentes na "música do mundo" e qualquer campanha publicitária que garanta férais de sonho.
Mais concretamente, descarta um trunfo que de tão jogado esgotou a capacidade de surpreender: o da autenticidade."
Para conhecer melhor o universo Sublime Frequencies, amanhã, dia 21 de Junho na Culturgest a partir das 17h há DJ sets de Alan Bishop e Mark Gergis + Projecção do filme "Palace Of The Winds, de Hisham Mayet.
Um dos nomes fortes da Sublime Frequencies é Omar Souleyman, um sírio que propõe algo de radicalmente diferente: entre percurssionistas proto-Miami bass e um teclista a lembrar um Tomita-sob-ácidos, canta e fala em vertigem sobre um fundo sonoro pimbadélica-em-esteróides que faria os sonhos arábicos de Kanye West.
Andou por Barcelona e parou no Sonar...sem dúvida, a música do mundo não fica mais estranha e real do que isto.
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