terça-feira, 15 de setembro de 2009

Vinis, chamussas e cafezinhos para entreter.

Hoje depois das 16:00, tal como tinha prometido, levantei o rádio bem alto como se de um exorcismo se tratasse e mandei para trás das costas os "metabolismos celulares, os catabolismos e as vias oxidativas" e fiz-me à estrada à beira rio.
Se não fosse aquela irreflectida promessa de me proibir de fumar no meu carro até Maio do próximo ano...ahhh, só de pensar nisto. Mas bem, promessas são promessas e esta é mesmo para cumprir até ao final...dê lá por onde der.
Quis o acaso que me "perdesse" e vim dar uma voltinha.
2 euros no Euromilhoes, 1 chamussa e 2 imperiais e a Louie Louie aqui tão perto.
Padded Cell - Night Must Fall em versão "disco largo"...ou uma rodela dirão os brasucas. Tem um sabor diferente comprar um vinil, sem dúvida alguma. Confesso, trata-se de um certo vício!




Um Camel e outro café para digerir o artwork e como ainda não era tarde, Flur.
Lindstrom - Another Side Of Lindstrom (Uma espécie de Dark Side Of The Moon...ou esqueçam, é só Lindstrom e um álbum com um nome interessante. Já agora, com tanta coisa deste senhor, qualquer dia meto tudo no eBay e faço uma fortuna...eheheh)




Dois dedos de conversa pelo meio e o nome de Bear Funk saltou para os pratos. Não que ainda não tivesse ouvido, aliás ainda há bem pouco tempo, dei conta de uma nova faixa produzida pelos portugueses Social Disco e Rui Maia editada sob carimbo do "afro-urso" (tem uma imagem engraçada, sim senhor).
Um maxi, 4 temas.
Destaque para Ronda com a faixa Folana.



Muito space, disco e cosmicidade no ar...qualquer dia faço um set só disto e só com vinil.
Altura de pagar...xiiiii, realmente deveria ter pensado antes, agora já é tarde, mas vá lá, dias não são dias e chegar a casa com 3 obras de arte não é todos os dias.
No balcão a segunda edição Príncipe/Flur preenchida com as letras do álbum “É Isso Aí” dos Aquaparque ilustradas por Joana da Conceição.
Exemplos pouco geométricos da maneira como funcionam as cabeças, estes textos vivem bem desligados da música mas também se admite que, sem ela, talvez a vida não seja tão longa e próspera.
Com partes de poesia de rua e métrica que acompanha o groove dos sons, os textos passam também a ser boa recordação de algo que já conhecemos, comparável à sensação única de ver um bom filme baseado num bom livro que lemos antes.

Regresso a casa com uma mão na consciência pelo dinheiro que consegui gastar em pouco menos de 2 horas e a outra no volante...não vá bater em alguém e desgraçar o dia.
Que final de tarde agradável.

1 comentário:

olosuhde disse...

pedro santos, mestre flur, é agora o responsável pela programação de música do maria matos. esperam-se algumas abertas de qualidade na programação de um espaço municipal :)

tenho a sensação que estive a menos de 5 minutos de ti.

ana