
A seu favor, a cantora tem uma voz a que podemos chamar clássica, amiga de todas as delicadezas mas com estaleca para aguentar uma eventual migração para o jazz ou os blues.
Ao invés, Annie prefere deixar-se contaminar pelo espírito do tempo e, entre aplicações informáticas e espirais "patenteadas" pelos Animal Collective, faz rodopiar canções agridoces, cuja lírica chega a recordar a perversidade de Tori Amos.
O resultado é um disco capaz de ir dos momentos mais doces e escorreitos aos mais avariados e azedos.
"Actor", editado há pouco tempo pela 4AD é realmente algo intrigante!
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