sábado, 7 de novembro de 2009

Suor e funkaria!

Depois de um dia como o de hoje em frente ao computador desde praticamente que acordei até agora sabe bem, alhear-me completamente da realidade "académica" e ouvir música em altos berros.
Qual a escolha mais acertada para desanuviar de uma "injecção de fórmulas e guidelines pré-formatadas"?
Breakestra, sem margem para dúvidas!
"Dusk Till Dawn" acabadinho de sair pela Strut parece-me ser a melhor solução...sim, de certeza absoluta!
Hedonista e militante, o colectivo liderado por Miles Tackett tem por missão a prática do funk.
Isso mesmo pode ser comprovado nos registos editados e, sobretudo, nas actuações ao vivo, já que os Breakestra existem, essencialmente, para tocarem em "jam sessions".
É aí que atingem a sua plenitude, com longas divagações que evocam uma pureza original, que embora possa soar a exercício nostálgico, patenteia uma certa leveza lúdica e uma vitalidade que os impede de cair no anacronismo.
O funk omnipresente e a influência do jazz nas suas investidas aproxima-os de universos de George Clinton ou mesmo James brown, enquanto o alto teor orgânico da música praticada revela espiritualidade e músculo.
O funk é mesmo bom...


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