Arte pop, romantismo literário, cinema de Fassbinder, boémia francesa, contra-cultura rock de Nova Iorque, Londres e Campo de Ourique, Studio 54, CBGB, Rock Rendez Vous, performance, teatro, futurismo, surealismo e Gainsbourg.
Que um disco dos Pop Dell´Arte...correcção: que uma simples canção dos Pop Dell´Arte possa evocar tão diversas e até contraditórias coordenadas é um asombro em si mesmo.
As canções devem conseguir ter o mundo dentro de si.
Ou um "Contra Mundum".
O novo álbum dos Po Dell´Arte é brilhante: supernova de luz e sombra, carregada de ideias, poses e palavras, com a voz de João Peste tão carismática como sempre e com a música que transporta a reconhecer neste tempo marcas validas de outros tempos.
Há uma espécie de fado e pulsação funk, há disco e derrapagem rock, há electrónica, electricidade e silêncio.
Há Pop Dell´Arte.
Outra vez!
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