O percurso artístico do SR. JOÃO iniciou-se em dois polos independentes de acção, mas interligados no processo de pesquisa.
De um lado, Nuno Leão e Ricardo Marques começaram a desenvolver em 2004 um trabalho que procura estabelecer uma relação entre criadores de diversas áreas, de forma a promover o cruzamento de perspectivas, num compromisso entre o experimentalismo e o vanguardismo, apoiado numa visão de procura e reinvenção da linguagem das artes performativas.
Desenvolveram um trabalho que tem como principais eixos de acção a criação de novas propostas nas áreas das artes performativas, música e multimédia, a difusão de propostas de novos criadores portugueses e a formação de novos públicos, através de iniciativas que encurtem a distância entre o criador e o espectador.
Neste sentido, em 2010 surge o espectáculo “Antes de descobrir a garganta” com texto original de Ricardo Marques, interpretação de Nuno Leão e vídeo de André Uerba.
Este trabalho foi apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian no âmbito do programa de apoio a novos encenadores, tendo a sua estreia no ciclo de novos criadores Try Better Fail Better no Teatro da Garagem.
O espectáculo percorreu vários pontos do país, como o Festival de Teatro da Universidade da Beira Interior, na Covilhã, e o espaço da companhia de teatro Cães à Solta em Castelo Branco.
Dada a necessidade de dar continuidade ao trabalho desenvolvido, Nuno Leão e Ricardo Marques criaram posteriormente um trabalho baseado em performances de pesquisa teatral, de onde se destaca “Últimos pensamentos antes do Abate” apresentado no FESTINS 2010 – Alcaíns, e um processo teatral educativo desenvolvido no Teatro Aveirense, de seu nome “Prometemos ficar calados, só a abater àrvores”, onde se dinamizou uma pesquisa com adolescentes entre os 15 e os 19 anos, procurando uma formação de novos públicos e dando a oportunidade desta geração entrar em contacto com as novas práticas e linguagens performativas.
De um lado, Nuno Leão e Ricardo Marques começaram a desenvolver em 2004 um trabalho que procura estabelecer uma relação entre criadores de diversas áreas, de forma a promover o cruzamento de perspectivas, num compromisso entre o experimentalismo e o vanguardismo, apoiado numa visão de procura e reinvenção da linguagem das artes performativas.
Desenvolveram um trabalho que tem como principais eixos de acção a criação de novas propostas nas áreas das artes performativas, música e multimédia, a difusão de propostas de novos criadores portugueses e a formação de novos públicos, através de iniciativas que encurtem a distância entre o criador e o espectador.
Neste sentido, em 2010 surge o espectáculo “Antes de descobrir a garganta” com texto original de Ricardo Marques, interpretação de Nuno Leão e vídeo de André Uerba.
Este trabalho foi apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian no âmbito do programa de apoio a novos encenadores, tendo a sua estreia no ciclo de novos criadores Try Better Fail Better no Teatro da Garagem.
O espectáculo percorreu vários pontos do país, como o Festival de Teatro da Universidade da Beira Interior, na Covilhã, e o espaço da companhia de teatro Cães à Solta em Castelo Branco.
Dada a necessidade de dar continuidade ao trabalho desenvolvido, Nuno Leão e Ricardo Marques criaram posteriormente um trabalho baseado em performances de pesquisa teatral, de onde se destaca “Últimos pensamentos antes do Abate” apresentado no FESTINS 2010 – Alcaíns, e um processo teatral educativo desenvolvido no Teatro Aveirense, de seu nome “Prometemos ficar calados, só a abater àrvores”, onde se dinamizou uma pesquisa com adolescentes entre os 15 e os 19 anos, procurando uma formação de novos públicos e dando a oportunidade desta geração entrar em contacto com as novas práticas e linguagens performativas.
Paralelamente, Óscar Silva e Pedro Barreiro iniciam em 2008 uma colaboração de pesquisa teatral assente na dicotomia entre liberdade individual e co-existência humana, procurando uma linguagem atenta às relações entre o actor e espectador, e à importância do diálogo e do confronto entre as diferentes expressões artísticas. Fruto dos primeiros passos dessa investigação, surge em 2009 o espectáculo “Antítese, Anti-ética, Antibiótico” com texto original e direcção de Pedro Barreiro e interpretação de Óscar Silva, Estêvão Antunes e Anacris. Este trabalho foi apresentado na casa de Pedrógão Grande, em Lisboa, no Teatro Sá da Bandeira, em Santarém, e na Casa do Povo de Recardães, em Águeda. Após este trabalho, Óscar Silva e Pedro Barreiro focaram a criação artística nas zonas de onde são naturais (Pinhal Novo e Santarém) explorando a importância do lugar, do meio e da origem, na prática artística contemporânea. Com o amadurecimento do trabalho, foi sentida a necessidade de interagir com uma cultura lusófona fora de Portugal. Com isto, Óscar Silva e Pedro Barreiro viajam para São Paulo, Brasil em Julho de 2010 para procurar nova matéria de estudo e novos campos de acção. Em Novembro, ainda em São Paulo, escrevem, criam e estreiam o espectáculo “A Angústia deste Argumento”, trabalho considerado pela crítica nacional brasileira um dos 8 melhores espectáculos do mês de Dezembro. Este trabalho foi apresentado como destaque de criação internacional no festival de teatro As Satyrianas, estando em cena dois meses no espaço da companhia Os Satyros.
Pelos mais que evidentes pontos de confluência entre o trabalho de Nuno Leão e Ricardo Marques, Óscar Silva e Pedro Barreiro, e pelo diálogo mantido entre estes durante os últimos anos, surgiu a necessidade da criação de uma estrutura oficial para dar continuidade aos trabalhos de pesquisa e criação anteriores. O primeiro momento em que nos apresentámos ao público como grupo oficial foi no mês de Março de 2011 no festival internacional de cinema alternativo Cão Amarelo, em Palmela, com a acção “Falsificação Improvável”, onde se testaram os diálogos entre plataformas cinematográficas e teatrais.
Assim, pretendemos com a criação do SR. JOÃO e o projecto “Porque o destino nos segue o rasto como um louco com uma navalha na mão”, olhar para o longo prazo, e projectar aquilo que fazemos no nosso país e fora dele, contínua e incessantemente, para construirmos em conjunto um historial comum e de relevo para o teatro e para a arte contemporânea.
Site Oficial: http://srjoao.wordpress.com/
Site Oficial: http://srjoao.wordpress.com/
Este é o primeiro espectáculo do Sr. João e queremos saber em que anda ele a pensar.
No seu baile de debutante traz como companheira de dança a sua avó para perceber como está a correr negócio de família.
Entre acepipes e slows, discute-se a lógica do mito, o poder do espectador e, como se a festa fosse a última esperança capaz de atear a vontade, procuramos no meio dos restos o herói.
Activando-se a memória revolucionária de quem nunca fez uma revolução, construímos uma à nossa imagem e deixamos o resto para os outros.
É um espectáculo de passe que já se vendeu, que já se rendeu ao capital e que agora precisa de amor. Como nas canções ligeiras portuguesas, tentamos convencer a amada a aceitar a pesada herança de uma vida pouco recomendável.
E como diz a avó Maria, “menos paradas e mais cocktails molotov.”
Este projecto do Sr. João conta com os apoios do Palco Oriental, Teatro Praga. Garrido – Artes Gráficas e A.P.I.C.
No seu baile de debutante traz como companheira de dança a sua avó para perceber como está a correr negócio de família.
Entre acepipes e slows, discute-se a lógica do mito, o poder do espectador e, como se a festa fosse a última esperança capaz de atear a vontade, procuramos no meio dos restos o herói.
Activando-se a memória revolucionária de quem nunca fez uma revolução, construímos uma à nossa imagem e deixamos o resto para os outros.
É um espectáculo de passe que já se vendeu, que já se rendeu ao capital e que agora precisa de amor. Como nas canções ligeiras portuguesas, tentamos convencer a amada a aceitar a pesada herança de uma vida pouco recomendável.
E como diz a avó Maria, “menos paradas e mais cocktails molotov.”
Este projecto do Sr. João conta com os apoios do Palco Oriental, Teatro Praga. Garrido – Artes Gráficas e A.P.I.C.
Este espectáculo encontra-se em cena no Palco Oriental (Calçada do Duque de Lafões, nº 78, Beato – Lisboa) nos dias, 19, 20, 21 e 26, 27 e 28 de Maio pelas 22h.
Espectáculo para maiores de 18 anos.
Bilhetes: até 30 anos 5€; maiores de 30 anos 10€.
As reservas podem ser feitas através do número 913151100 ou para o seguinte e-mail; srjoaoac@gmail.com.
Para mais informações consultar, www.srjoao.wordpress.com
Ficha Artística:
Criação: Nuno Leão, Óscar Silva, Pedro Barreiro e Ricardo Marques
Interpretação: Óscar Silva, Pedro Barreiro, Ricardo Marques e Maria de Oliveira
Paisagem Sonora: espinalMedula
Figurinista: Silvana Ivaldi
Desenho de luz e operação: Bruno Santos
Design Gráfico: Elias Taño
Todos os direitos reservados, "Sr. João".
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