
Com Peter Principle (baixo) e Luc Van Lieshout (trompete), já na Europa, foram pioneiros na fusão do rock e do jazz com a electrónica. Ao longo de 30 anos, criaram êxitos incontornáveis como No Tears, In a manner of speaking e Desire, com sonoridades que passam pelo pós-punk, new wave e pelas bases electrónicas primitivas com influências étnicas, pop ou clássicas.
Entre a guitarra e o computador, Fennesz cria um universo sonoro único, baseado na electrónica mas com referências que vão da canção pop à música concreta ou sinfónica. Transcendendo as limitações ou a linguagem idiomática do instrumento, o músico austríaco explora o discurso improvisado sobre material gerado digitalmente.
Christian Fennesz tem mantido, a partir de Viena, colaborações com vários músicos de vanguarda, com destaque para Ryuichi Sakamoto - este ano foi editado o álbum Cendre, em dueto, pela Touch - ou o trio Fenn O'Berg.
A animação dos Bares 1 e 2 é garantida por quatro novos projectos em estreia na Casa da Música. Natural da África do Sul, Portable (Alan Abrahams) vem reinventando o tecno de um modo profundamente original. Apresenta ao vivo o seu último álbum de originais, editado em Setembro pela Scape, onde aborda o house e se aplica nos motivos rítmicos africanos, combinando-os com o detalhe da electrónica alemã.
M. Sá e Fadigaz, divulgadores de música electrónica, representam com a dupla Tra$h Converters a faceta lúdica da editora Variz, com insólitos dj sets electro-noise-techno-pop-acid-house.
TAM é um alter-ego de João Santos, produtor/dj de música electrónica. Os sons dos instrumentos analógicos são a base para melodias abstractas trabalhadas digitalmente, com uma sonoridade 'ambient' ou experimental.
A intervenção vídeo apresentada por Migso (Miguel Soares) abrange uma viagem narrativa mergulhada em melodias celestiais e nas linhas sensuais do synth, caindo em padrões hipnóticos profundos.
(Fonte: http://www.casadamusica.com/)
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