Tempo para ler...

A sua vantagem é precisamente não ter a distância que outros livros dedicados ao fenómeno tiveram, escritos mais tarde e, em geral, mais focados na origem e impacto sociológico da verdadeira revolução nos hábitos quotidianos de milhões de pessoas.
Vince Aletti escreveu estas crónicas enquanto tudo acontecia, fortemente baseado no seu prévio conhecimento e entusiasmo por música negra (escreveu em várias publicações, incluindo a Rolling Stone, durante a década de 60).
Quanto se começou a chamar disco à música que ainda era soul, funk e até jazz, Aletti estava em posição privilegiada para comentar o fenómeno.
Conhecia bem os artistas, os discos, gostava da música e saía à noite.
As crónicas semanais para o orgão da indústria Record World documentaram as novidades no mercado, importações, listas de DJs, comentários a clubes e eventos com ligação à música de dança e, muito importante, Aletti mostrou explicitamente o seu desagrado e frustração quando a música começou a perder força, o visual disco a banalizar-se, o aproveitamento da indústria não só musical a corromper uma energia pura que assim deixou de o ser.
Muitas listas e nomes para pesquisar, nestas páginas, e ainda algumas entrevistas e artigos acessórios.
484 páginas de valiosa consulta!
(Fonte: Flur)
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