Há 12 anos atrás, Montreal viu Scott Monteith, um filho da terra, actuar numa esplanada de café.
Pela primeira vez Deadbeat dava a a ouvir o seu dub carregado, o groove profundo e a electrónica mais minimal que caracterizam ainda hoje a sua sonoridade.
Era a primeira edição do Mutek, e como o próprio festival, Deadbeat viria a angariar fãs e seguidores por todo o mundo.
Amante da aplicação da tecnologia como meio de produção, Scott Monteith aplicou todos os seus conhecimentos no desenvolvimento de interfaces criativos, tendo trabalhado para a Applied Acoustics Systems, empresa responsável pela criação de software de alguns dos mais conhecidos e apreciados sintetizadores.
Ao seu extenso currículo podemos juntar a participação na Red Bull Music Academy e a actividade de colunista da Computer Music Magazine.
Como produtor é uma autêntica referência a nível mundial pela forma como elabora complexas matrizes sonoras, registadas nas edições da Echocord, ~scape ou Wagon Repair e celebradas em festivais como o Sonar, Mutek ou Trasnmediale.
Com encerramento da ~scape, editora de Pole e Barbara Preisinger, Deadbeat ficou órfão de uma casa que o alojou durante anos, servindo de porto de abrigo às suas mais arrojadas propostas musicais.
Em resposta criou a BLKRTZ, editora distribuída pela Kompakt pela qual lançará em Junho o seu novo álbum, “Drawn and Quartered”, em estreia nacional dia 25 de Junho na Gare no Porto.
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