sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Vanguarda por cá.

Sabe, quem acompanha a Xangai desde há algum tempo, que apesar de ser uma plataforma sedenta de inovação musical e de formas esotéricas de fazer música que, lá no fundo, temos os nossos heróis.
Pessoas, bandas ou acontecimentos que sempre que dão um “arzinho da sua graça”, estamos lá...para os apoiar e elevar.
Porque são diferentes e assumem essas diferença de forma castiça. Porque valem mesmo a pena que percamos tempo com eles. Porque gostamos assim.
Os Micro Audio Waves fazem parte desse saco e hoje, é dia de destaque para eles.
As experiências de pura electrónica de Flak e C. Morg em bom tempo deram lugar à construção de canções electro-acústicas de tez pop, com a entrada definitiva de Claudia Efe para o grupo.
A génese do que são hoje os Micro Audio Waves deve muito à sensualidade da vocalista, que um dia nos entrou pelas casas adentro a cantar Fully Connected, do álbum homónimo e de estreia (2002), para nunca mais sair.
A fome cresceu e levou-nos ao segundo e terceiro andares de um projecto que é desde o início um poço de experimentação criativa a toda a largura – No Waves (2004) ganhou dois Qwartz Electronic Music Awards, em Paris, incluindo o de melhor álbum, e Odd Size Baggage (2007) continuou a verificar fronteiras mentais.
Com o encenador Rui Horta construíram Zoetrope, corolário de tudo isto, entre a música, o vídeo, o movimento e a poesia.
Para confirmar hoje à noite, por volta da meia-noite no Musicbox.

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